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PUC Contagem realiza aula inaugural do Curso de Medicina

A previsão é que sejam abertas 50 vagas por ano, passando para cem a partir de 2020.

Fundado em 1990, o campus da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) em Contagem, o primeiro fora de Belo Horizonte, escreverá uma nova página em sua história. Nesta quarta-feira (1), às 14h30, será realizada a aula inaugural do primeiro curso de Medicina em Contagem. A princípio, cinquenta alunos formarão a turma inicial. A previsão é que sejam abertas 50 vagas por ano, passando para cem a partir de 2020.

Em outubro de 2017, após uma vistoria à PUC Contagem, avaliadores do Ministério da Educação (MEC) visitaram a Prefeitura de Contagem para falar sobre a implantação do curso de medicina na cidade. Na época, o prefeito Alex de Freitas destacou a importância de um curso de medicina. “Esse é um marco histórico para Contagem, que terá mais potencial para melhorar os serviços de saúde oferecidos à população”, disse.

A autorização para o funcionamento do curso veio após diversas reuniões entre o governo de Contagem e membros do Ministério da Educação. Em abril desse ano, o MEC publicou a Portaria Normativa nº 240, de 5/4/2018, que regulamentava o funcionamento do novo Curso de Medicina da PUC Minas Contagem.

Aula Inaugural
Local: PUC Minas Contagem
Dia: 01/08/18
Horário: 14h30

Reportagem: Lucas Santos
Foto: Divulgação
Publicação: 31/07/2018

Pela primeira vez na história, a Prefeitura de Contagem vai distribuir uniformes escolares

Os 60 mil estudantes serão beneficiados com o recebimento do kit uniforme.

Contagem vai receber os uniformes escolares no primeiro dia letivo do segundo semestre. Na próxima segunda-feira (30), a Secretaria Municipal de Educação (Seduc), começa o processo de distribuição dos uniformes escolares. A ação será de forma escalonada durante todo o mês de agosto.

Devido à grande complexidade da logística das empresas, as Regionais Vargem das Flores e Nacional, serão as primeiras a receber os kits. Ficou acertado que primeiro serão entregues os kits do Ensino Fundamental I. Em seguida, a Seduc pretende fazer a entrega dos outros kits: Fundamental II, Educação Infantil e Educação de Jovens e Adultos (EJA), nessa ordem.

São esperadas mais de 380 mil peças para crianças, adolescentes e adultos. O investimento foi de R$10 milhões estão incluídos recursos do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Algo novo para o município e também para os 60 mil estudantes matriculados. Cada um receberá até oito peças.

Os estudantes de Contagem usarão roupas novas em ambientes totalmente renovados. As 115 escolas municipais estão sendo reformadas e pintadas. Gibitecas e parquinhos também foram instalados nas instituições de ensino. Além disso, todos os alunos já receberam os kits escolares neste ano letivo.

Fabrícia Figueiredo, mãe de aluna da rede municipal, está muito animada e satisfeita em receber os uniformes escolares. Dona de casa e com uma filha de 8 anos de idade, ela destaca que durante anos o ensino da rede municipal nunca recebeu o uniforme de forma gratuita. Ela gastava cerca de R$165,00 por ano pelo total das peças que a filha usava. Com a novidade da distribuição do kit uniforme, a renda da família tende a melhorar e para ela vai trazer mais segurança também. “Eu sempre fui a favor da distribuição de kits nas escolas municipais. Assim como o kit escolar e estou muito feliz e ansiosa para ter em mãos o uniforme da minha filha. Além de aliviar no bolso, vai trazer mais segurança pelas tonalidades das cores e também por todos estarem padronizados”, enfatizou.

Reportagem: Leonardo Melo
Foto: Geraldo Tadeu
Publicação: 27/07/2018

Seduc reforça tema de inserção de imigrantes nas escolas

A direção de projetos especiais e corpo pedagógico fizeram reunião sobre o tema na secretaria.

A Superintendência de Projetos Especiais e Parcerias da Secretaria Municipal de Educação (Seduc) fez um encontro de apresentação com professores, pedagogos e oficineiros no intuito de alinhar os trabalhos que serão feitos nas escolas de Contagem com os imigrantes haitianos e de outras nacionalidades.

A pauta abordou questões sobre o projeto “Escola sem Fronteiras” e também o assédio moral e racial que muitos imigrantes têm enfrentado no Brasil. Durante o bate-papo entre os profissionais que estão à frente nas escolas e o corpo responsável da Seduc, cada um pôde falar como é a realidade dentro das escolas do município que recebem imigrantes com dificuldade em língua portuguesa.

É com base na lei que o Português como Língua Estrangeira (PLE) tem sido assegurado nas escolas contagenses. E os 58 estudantes matriculados na rede atualmente tenham acesso ao conteúdo gratuito e voltado para a cidadania daquele indivíduo que chega na cidade e precisa saber se comunicar para poder trabalhar e viver na sociedade. “O nosso intuito é trazer uma política de igualdade e empoderamento. Queremos também envolver outras secretarias que nos ajudem a transformar esse nosso olhar para o imigrante que vive em Contagem”, afirma a diretora de Relações Étnico Raciais e Gênero da Seduc, Rosângela da Silva.

Durante a reunião, os profissionais das escolas, puderam levantar o que evoluiu dentro do campo do ensino com o imigrante. Trabalhos voltados para a cultura, lazer, música, poesia, cinema e festividades folclóricas também foram destacados como forma de aprendizado nas falas de cada um. “Durante as aulas e as atividades que fazemos com os estudantes, eu pude perceber que somos todos iguais. Essa experiência ao longo dos anos em que estive à frente dos projetos, mostrou que é possível e satisfatório trabalharmos com cada aluno de outras nacionalidades”, destaca a professora de Português, Maria Rita da Consolação.

No final da reunião ficou marcado novas agendas e visitações nas escolas Escolas Municipais Maria Silva Lucas e Isabel Nascimento de Mattos que hoje recebem os estudantes nas Regionais do Ressaca e Petrolândia, respectivamente. A Seduc reforça que os professores são capacitados e dão um curso intensivo de 6 meses para o turno da noite. Atualmente a cidade de Contagem possui cerca de 2 mil imigrantes, em sua grande maioria haitianos. “O Projeto Escola sem Fronteiras têm um papel importante na inserção da temática imigrantes. Sabemos que pessoas de diversas nacionalidades vivem hoje no município e dessa forma, queremos acolher e reforçar as garantias que todos eles precisam receber para se ter uma educação justa e forte na cidade”, finalizou a superintendente de Projetos Especiais e Parcerias da Seduc, Ludmilla Soares.

Reportagem: Leonardo Melo
Foto: Geraldo Tadeu
Publicação: 27/07/2018

Obras de construção da Umei Arvoredo estão em ritmo acelerado

A construção teve início em outubro de 2017 e tem previsão de ser finalizada em julho de 2019.

Os trabalhos de construção da Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Arvoredo, na Regional Ressaca, estão em ritmo acelerado para que a cidade tenha em breve, mais um espaço para receber 188 pequeninos contagenses. Localizada na Rua Quatro, s/nº, no bairro Arvoredo II, a construção teve início em outubro de 2017 e tem previsão de ser finalizada em julho de 2019. O valor de investimento é de R$2.025.584,23.

O espaço será contemplado com dez salas para alunos de 0 a 5 anos, sala multiuso, playground, quatro sanitários femininos e masculinos infantis, quatro sanitários femininos e masculinos para adultos, dois sanitários para pessoas com deficiência, refeitório, diretoria, almoxarifado, secretaria, dois fraldários, lactário, sala multiuso, espaço para horta, playground, lavanderia, rouparia, jardim e estacionamento. A nova unidade terá 2 mil metros quadrados de área construída.

De acordo com o gestor de Engenharia, Dante Luiz Nascimento, a construção da Umei atende a uma demanda da população e a fase atual é de coroamento da alvenaria e concretagem, com previsão de finalização no início de agosto. “A próxima etapa será de colocação de revestimento, piso e execução da estrutura para receber o telhado. O ritmo da obra está dentro do cronograma e pretendemos entregar o empreendimento até julho de 2019. Com a entrega, aumentaremos o número de alunos na educação infantil com ensino de qualidade”, finalizou.

Umeis em construção

Além da Umei Arvoredo, mais três estão em construção na cidade: Tropical, Vale das Orquídeas e Lúcio de Abreu. Atualmente, a rede municipal de ensino de Contagem conta com 37 Umeis, 7 anexos e 27 escolas que atendem estudantes de educação infantil. São 10.358 crianças, de 0 a 5 anos, matriculadas. Em 2017, foram criadas 975 vagas na educação infantil. Já em 2018 foram 700 novas vagas. Com as cinco novas Umeis, a Secretaria Municipal de Educação alcançará a marca de 2.521 vagas criadas em dois anos e meio (fevereiro de 2017 a julho de 2019).

Reportagem: Stella Santiago
Fotos: Paulo Pereira
Publicação: 20/07/2018

Umei Professora Juverci de Freitas Ferreira é revitalizada

Medida contribui para oferecer mais qualidade de ensino e melhorar a condição de trabalho dos educadores.

A Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Professora Juverci de Freitas Ferreira atende 250 alunos, com faixa etária entre 3 e 5 anos, no bairro Amazonas, Regional Industrial. Nos últimos anos, os alunos e funcionários sofriam com a precariedade da estrutura e com a falta de manutenção no ambiente escolar. Para oferecer mais qualidade de ensino e melhorar a condição de trabalho dos educadores, a Prefeitura de Contagem, por meio da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos (Semobs), realizou intervenções na escola e investiu na acessibilidade para facilitar a inclusão de pessoas com deficiência.

A engenheira responsável pela obra de manutenção, Thaís Estanislau, explica como foi feito o projeto. “A intervenção foi planejada de acordo com a necessidade de cada escola, nesta Umei reformamos as salas, biblioteca, banheiro, espaço de recreação, cozinha, faixada, rampas de acesso e refeitório. Trocamos o telhado antigo pelo telhado termo acústico (que também possui isolamento térmico) e fizemos a pintura com cores vibrantes porque sabemos que isso interfere na relação do aluno com o ambiente e pode influenciar positivamente no aprendizado”, relata.

O administrador da regional Industrial, Beto Diniz, alerta ainda que a manutenção e preservação por parte da população é fundamental para que o trabalho feito não seja em vão. “Temos pedido o apoio popular para nos ajudar a fiscalizar e a manter as benfeitorias que estão sendo realizadas nas escolas municipais e Umei”, afirma.

Reportagem: Nayara Vianna
Fotos: Elaine Castro
Publicação: 20/07/2018

Estudante de Contagem é premiada em concurso de redação do Grupo Vallourec

A aluna competiu com cerca de 1500 estudantes de escolas municipais, estaduais e particulares.

A Escola Municipal Virgílio de Melo Franco, Regional Industrial, teve uma estudante do 6º ano como campeã do concurso de redação do Grupo Vallourec. O tema escrito pela aluna ressaltava que o lixo é um risco na vida dos seres humanos e devido ao conteúdo apresentado por ela no texto, ganhou nota máxima e também a premiação.

Durante os últimos seis anos, o Grupo Vallourec tem feito nas comunidades que envolvem o entorno da empresa, ações multidisciplinares com estudantes das redes municipal, estadual e particular. Atividades voltadas às disciplinas de Português e Matemática sempre estão em pauta e nesse ano não foi diferente. O tema da edição do concurso  trazia o debate de como o lixo na vida dos seres humanos poderia ser um risco à saúde. Os textos passaram por uma pré-avaliação na escola e em seguida com profissionais da própria empresa. Cerca de 1500 alunos estavam envolvidos na competição. “Estamos satisfeitos por ver que a estudante conseguiu desenvolver o texto em começo, meio, fim e trabalhou a coerência. Pela faixa etária dela e o ano em que estuda, pudemos perceber que domina bem a escrita”, explica o analista ambiental da Vallourec, Daniel da Silva Grossi.

Por fazer atividades com turmas do ensino fundamental e médio, o Grupo Vallourec premiou a estudante, Isabelle Moreira Silva com um certificado e uma bicicleta e também a sua professora de Português que recebeu um kit com lembrancinhas selecionadas pela empresa. “Estou muito feliz e sou grata aos meus pais, professores e a diretora da escola que me incentivam a estudar. Foi graças ao meu esforço que fiquei em primeiro lugar. Quero dividir esse prêmio com todos que me apoiaram”, destaca Isabelle.

A estudante, moradora da Vila São Paulo, bairro simples, próximo a escola Virgílio de Melo Franco, colocou as ideias na ponta do lápis e falou da importância da reciclagem e os cuidados que se deve ter ao armazenar ou retirar o lixo de casa e os riscos à vida de familiares e vizinhos. Não foi à toa que a aluna, chamou a atenção do corpo educacional e foi selecionada pela escola para competir com os outros estudantes da região no concurso da Vallourec e a nota foi máxima. “Estamos felizes por ver o tanto que a Vallourec valoriza o trabalho dos professores e alunos. O tema da redação desse ano nos faz remeter aos cuidados que devemos ter com o nosso planeta e também as pequenas ações em nossos lares, ruas e praças”, enfatiza a diretora, Valma Alves da Silva.

Para a professora de Português, Cláudia Lopes Pereira, trabalhar produção de textos em sala de aula faz com que os alunos fiquem comprometidos com os temas atuais discutidos. Ela também afirma que todo o processo é incentivado e cobrado como notas para o semestre letivo. “O que me chama mais atenção com os meus alunos, é como eles conseguem pensar no presente e no futuro quando discutimos um tema. Eles são comprometidos e a cada semestre o reflexo dessas produções textuais são transformados em prêmios como esses que ganhamos mais uma vez pela escola”, finalizou a professora.

Reportagem: Leonardo Melo
Fotos: Geraldo Tadeu
Publicação: 18/07/2018

Quadrilha da inclusão e da celebração das diferenças

CAEE Antônio Carlos Lemos promove sua festa junina.

Em meio a uma bonita área verde e de muita animação, no sábado (7) à tarde, o Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE) Antônio Carlos Lemos promoveu sua tradicional festa junina. Pessoas atendidas pela instituição, de todas as idades e com diferentes tipos de necessidades especiais, funcionários, familiares e a comunidade em geral participaram da bonita festa e lotaram a quadra da instituição.

Para que o festejo fosse possível, os preparativos começaram um mês antes, relata a coordenadora do CAEE Antônio Carlos Lemos, Sebastiana Rangel. “Todas as pessoas que trabalham aqui se envolveram de alguma forma na preparação da festa. Recebemos também doações de parceiros e fizemos, ainda, gincanas para arrecadar prendas. O objetivo da festa é o de criar mais uma oportunidades de lazer e convivência para os alunos e seus familiares e a comunidade em geral”, frisa a coordenadora.

De acordo com Sebastiana Rangel, a instituição oferta oficinas e atendimento educacional especializado a alunos com necessidades especiais no contraturno de suas atividades escolares e, também, a pessoas com necessidades especiais que já saíram a escola: para todos esses públicos, o CAEE é uma referência. Atualmente, o CAEE atende a um total de 127 pessoas, de todas as faixas etárias.

Samuel Vinicius da Costa, 23 anos, portador da síndrome de down, é uma das pessoas que já não frequentam mais a escolar e que seguem em atendimento no Antônio Carlos Lemos. Samuel concluiu o ensino médio na Funec no ano passado, mas segue participando das oficinas ofertadas na instituição. “O Samuel está aqui desde o ano 2000 e nunca saiu. Em agosto, completam-se 18 anos de muito aprendizado e convivência no Antônio Carlos Lemos”, testemunha a mãe de Samuel, Maria das Graças Chaves da Costa.

Elizabeth Vasconcelos, mãe de uma das pessoas atendidas no CAEE, comenta sobre a importância do local. “Nós vivemos pelos nossos filhos. É aqui que temos nossas amizades e nossa convivência social. Em férias prolongadas, eles chegam até a adoecer, de tanta falta que eles sentem daqui”, diz Elizabeth, mãe de Izabela. Sebatiana Rangel completa, argumentando que o CAEE é um importante lócus de inclusão educacional e social. “Mesmo que já não frequentem mais a escola, as pessoas com necessidades especiais precisam estar em processo contínuo de aprendizagem. Aqui, elas têm essa oportunidade”, esclarece a coordenadora.

O secretário de Direitos Humanos e Cidadania de Contagem, Marcelo Lino, foi uma das centenas de pessoas que prestigiou a festança e passou pelo local ao longo da tarde. Para ele, o CAEE fortalece o processo de inclusão da pessoa com deficiência. “Esse é um importante espaço de fortalecimento do processo de inclusão de pessoas com deficiência no município, tanto do ponto de vista individual quanto em termos de convivência social. Nosso prefeito Alex de Freitas está atendo a isso. A gestão vem incentivando esse processo de inclusão”, afirma o secretário.

Reportagem: Carolina Brauer
Foto: Elias Ramos
Publicação: 11/07/2018

Estudantes de Contagem produzem livro literário

Obra faz parte de um projeto para desenvolver a leitura e escrita.

A Escola Municipal Cândida Rosa do Espírito Santo, da Regional Industrial, tem como premissa incentivar a prática da leitura e escrita. A instituição desenvolve diversos projetos literários voltados para os estudantes da educação infantil e ensino fundamental.

Um dos projetos chamou a atenção. A auxiliar de biblioteca, Gessiely Souza Silva, junto com a equipe pedagógica, prepararam a criação de um livro colaborativo. A obra foi desenvolvida por estudantes de uma sala do 5º ano. O objetivo foi trabalhar o senso crítico, leitura, escrita, percepção de vida e a criatividade.

A narrativa foi baseada no contexto da obra “A Pequena Vendedora de Fósforos”, do escritor e poeta dinamarquês, Hans Christian Andersen. Os estudantes tiveram a missão de transformar a história em um contexto social que precisa ser solucionado. Eles criaram o roteiro do “O Pequeno Catador de Lixo”. A obra relata as mazelas vividas por uma parcela da população nos grandes centros.

Os estudantes foram desenvolvendo o enredo, construindo os textos e as ilustrações. “O mais incrível foi colocar o aluno como ator do processo. A importância que teve esse livro no dia de seu lançamento foi grande e pude perceber que durante o processo de criação eles mostraram um grande potencial organizacional, escrita, leitura e criatividades nos desenhos”, afirmou Gessiely Souza.

O livro foi editado e hoje ocupa um das prateleiras da biblioteca da escola. “O legado que ficou vai render novos frutos. O resultado foi gratificante e proporcionou bastante experiência aos estudantes em relação à escrita e à leitura”, destacou a diretora da escola, Renata Carla Diniz.

Reportagem: Leonardo Melo
Fotos: Geraldo Tadeu
Publicação: 10/07/2018

Projeto Cidade Verde promove plantio na Umei Estrela Dalva

Objetivo é plantar 100 mil árvores até o final de 2020.

Dando continuidade às ações de plantio de mudas nas escolas municipais, a equipe de Educação Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), promoveu evento, que levou arte, cultura e informações ambientais, na Unidade Municipal de Educação Infantil (Umei) Estrela Dalva, no bairro Arvoredo II.

A ação coincidiu com o aniversário de sete anos da escola e contou com a participação da comunidade. Os pais dos alunos, por exemplo, se reuniram às equipes da Semad e do Programa de Recuperação e Desenvolvimento Ambiental da Bacia da Pampulha (Propam), entidade parceira, para fazer o plantio de 11 mudas. Além disso, houve apresentação musical e cultural a cargo do arte-educador Geraldo Amâncio, do “Zé Capivara”- mascote do Propam, e oficinas de bilboquê para as crianças e de gravura e pintura utilizando material reciclável como recurso didático para os professores e comunidade.

A diretora da escola, Adriana de Cássia Marinho Santos, ficou bastante satisfeita com as atividades. “Nós da escola e toda comunidade (crianças e pais) ficamos surpreendidos com a qualidade do trabalho de nossos parceiros, e agradecemos a todos”, disse.

O evento ocorreu em dois períodos, contemplando os dois turnos da escola. Essas ações fazem parte do Projeto Cidade Verde, que pretende plantar cem mil árvores em toda a cidade até o final de 2020.

Reportagem: Túlio Andrade
Foto: Divulgação
Publicação: 15/05/2018

Programa Educação Conectada leva tecnologia para alunos da rede pública

Em Contagem, 40 escolas municipais estão sendo analisadas pelo Ministério da Educação (MEC).

No final de abril o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) e o Ministério da Educação (MEC) promoveram, no Rio de Janeiro, uma chamada pública para apoiar projetos de incorporação de tecnologias digitais na educação pública do programa Educação Conectada. E mais de 40 escolas municipais de Contagem já estão sendo analisadas pelo MEC para aderirem ao programa.

O objetivo é fomentar o uso da tecnologia como ferramenta pedagógica nas escolas públicas de educação básica. Serão testados modelos e casos de aprendizado nas diferentes realidades das cidades brasileiras, por meio de uma oferta balanceada de conexão à internet, conteúdos educacionais digitais e formação de professores. A qualidade da internet que chega até as escolas será monitorada por meio de parceria com o Comitê Gestor da Internet (CGI).

O evento foi a primeira ação estruturada do BNDES no Programa de Inovação Educação Conectada, com a presença de representantes de empresas privadas que incentivarão o programa e do ministro da Educação, Rossieli Soares, que falou sobre o funcionamento do programa e explicou que a proposta vai contemplar todas as etapas da educação básica, da educação infantil até o ensino médio. A intenção é que até 2024 todas as escolas públicas estejam conectadas.

A assessora educacional de Contagem, Jacqueline Coelho, participou do evento e afirmou que o programa incentiva o bom uso da tecnologia. “O incentivo ao uso da tecnologia na sala de aula é importante porque desperta o interesse ao aprendizado. Por isso é fundamental que o professor esteja preparado para desenvolver atividades didáticas tecnológicas para melhorar a qualidade de ensino”, ressalta.

A adesão das secretarias é voluntária e será disponibilizada a todas as redes de educação básica municipais, estaduais e do Distrito Federal. Para participar integralmente das ações do programa, as secretarias deverão fazer adesão em instrumento próprio a ser disponibilizado pelo MEC, no módulo Educação Conectada do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec).

As ações desenvolvidas serão organizadas em quatro dimensões:

Visão: A dimensão de visão é orientadora do programa e deve estimular o planejamento da inovação e tecnologia como elementos transformadores da educação, promovendo valores como qualidade, contemporaneidade, melhoria de gestão e equidade.

Formação: Ofertará formação continuada a professores, gestores e articuladores. E, para incluir o componente tecnológico na formação inicial, articulará com instituições de ensino superior.

Recursos Educacionais Digitais: Acesso a recursos educacionais digitais e incentivo a aquisição e a socialização de recursos entre as redes de ensino.

Infraestrutura: Investimentos para a ampliação do acesso ao serviço de conectividade e para infraestrutura interna e dispositivos que possibilitem o uso da tecnologia em sala de aula.

Reportagem: Nayara Vianna
Foto: Divulgação
Publicação: 11/05/2018