Programa Ciência em Movimento ensina estudantes da escola Walter Fausto do Amaral sobre animais peçonhentos e o mosquito da dengue

Na terça-feira (26/4), a Escola Municipal Walter Fausto do Amaral, no Nacional, recebeu em sua quadra de esportes o Programa Ciência em Movimento da Fundação Ezequiel Dias (Funed), atendendo as turmas do 1º ao 9º ano, visando uma diferente didática aos estudantes para melhor aprendizado.

As exposições foram diversas, com foco principal em animais peçonhentos como serpentes, aranhas e escorpiões. Porém havia estandes com foco para abelhas e até para o mosquito portador do vírus da dengue, Aedes Aegypti.

Segundo Sophia Grossmann, vice-diretora da escola, após o crescimento dos casos de dengue no município, se tornou vital a divulgação de informação sobre a proliferação do mosquito. “Por isso, a exposição trazia ovos, larvar e exemplares dos próprios Aedes Aegypti, além de explicar aos estudantes como prevenir a proliferação deste dentro de casa”, disse.

Sophia também explicou os diferentes impactos da exposição com relação a idade dos estudantes. “Cada ano do ciclo vai ter um tipo de pergunta diferente. Na educação infantil, eles estão mais lúdicos, vão querer pegar, ficam espantados com as maquetes. À medida que vai avançando a idade, eles vão ficando mais curiosos, querem saber como a abelha produz o mel, como tira o veneno da cobra, qual o tipo de escorpião. Então dependendo do conhecimento deles, eles têm como perguntar algo mais específico para a idade”

“É uma oportunidade única para eles terem a Funed, que é uma fundação que trabalha com todos esses animais peçonhentos, e que mostram de forma muito objetiva, coisas que eles jamais veriam em sala de aula”, completou Sophia.

O biólogo responsável pela exposição, Flavio de Castro Patrício, explicou a escolha de algumas espécies de animais para apresentar aos estudantes. “A gente dá uma ênfase para os aracnídeos de importância médica, que podem causar algum problema mais grave para as crianças. A gente tenta trabalhar também com as serpentes, o que fazer porque eles são muito curiosos. Temos por exemplo a cobra coral que é muito bonita, e eles ficam fascinados”

Flavio ressaltou a oportunidade de combater a falta de informação junto aos estudantes. “A gente leva a informação para quebrar alguns mitos sobre o que fazer quando encontrar uma cobra, quem procurar. Essas são as informações que tentamos passar para eles”.

 

Estagiário Arthur Henrique sob supervisão do jornalista Fernando Dutra