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Complexo Hospitalar de Contagem recebe doação de máscaras “face shield’

O protetor de face é um item importante da paramentação do profissional de saúde, aumentando sua segurança durante os cuidados com o paciente

O Complexo Hospitalar de Contagem (CHC) recebeu, na quarta-feira (17), a doação de 30 máscaras “face shield” (protetor de face) para serem distribuídas aos funcionários da saúde que lidam com os pacientes.

O protetor de face é um item importante da paramentação do profissional de saúde, aumentando sua segurança durante os cuidados com o paciente, principalmente, àqueles que trabalham diretamente com os internados nas alas exclusivas de tratamento da Covid-19.

Esses equipamentos de proteção individual (EPI’s) foram doados por um parceiro do “Movimento Transformar Contagem”, que tem como objetivo potencializar o sentimento de solidariedade e de conectar os diferentes setores da sociedade.

A entrega foi realizada pela gestora Gisela Camargos, representante do “Movimento Transformar Contagem”, para a diretora regional Ana Kécia, que estava acompanhada do diretor geral do CHC, Flávio Santos.

 

Texto e Foto: Bruna Alves

Data: 25/06/2020

Servidores da rede de urgência de Contagem são capacitados em técnicas de enfrentamento da Covid-19

A atualização tem foco no uso de equipamentos de proteção individual (EPI) a mais dos que já vinham sendo utilizados e nas adaptações que visam diminuir o risco de contaminação da equipe

Para aprimorar a assistência à saúde e dar mais segurança aos profissionais da saúde neste período de pandemia, colaboradores do Complexo Hospitalar de Contagem (CHC) participaram da capacitação intitulada “Abordagem de vias aéreas, intubação, PCR e ventilação mecânica, no contexto da Covid-19”.

A atualização tem foco no uso equipamentos de proteção individual (EPI) a mais dos que já vinham sendo utilizados e nas adaptações que visam diminuir o risco de contaminação da equipe. Os profissionais já passaram por treinamentos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) do Município sobre o tema.

A aula, com duração de 50 minutos, ministrada pela enfermeira Luiza Werneck, emergencista do Pronto-Socorro do Hospital das Clínicas de Minas Gerais, abordou procedimentos de conhecimento geral e da rotina das unidades de urgência e emergência de saúde. Quatro turmas participaram do treinamento.

A aula também está disponível online para os demais trabalhadores que tiverem interesse no conteúdo. O material está na plataforma de ensino a distância (EAD) da rede de saúde.“Sabemos que a transmissão do coronavírus pode ocorrer por meio de gotículas expelidas por um paciente contaminado e, com isso, embasado em protocolos de várias entidades de saúde melhoramos algumas práticas assistenciais para que haja mais segurança ao profissional”, completou Werneck.

Rosinara Viana, enfermeira do Pronto-Socorro, considerou muito importante as orientações e ficou mais tranquila em saber que pode se adequar ao atendimento. “É muito bom sabermos que sempre é possível melhorar nosso trabalho. É essencial que tenhamos este conhecimento para que no dia a dia possamos fazer um procedimento seguro”, comentou.

 

Repórter: Bruna Alves

Foto: Divulgação

Data: 15/06/2020

15 de maio: Dia do Controle de Infecção Hospitalar

Em 15 de maio celebra-se o Dia de Combate às Infecções Hospitalares (IH) que tem como objetivo alertar as pessoas e, principalmente, os profissionais da saúde, sobre a importância da prevenção às infecções dentro do ambiente hospitalar.

O assunto ganhou destaque neste ano com as contaminações ocasionadas pelo coronavírus, que é uma família de vírus que tem causado uma grave infecção respiratória – a covid-19.

Atualmente, o mundo tem vivido uma série de mudanças buscando a prevenção ao coronavírus que é facilmente transmitido por gotículas em suspensão, no ar e nas superfícies, e no contato com os olhos e boca.

Na sociedade, o distanciamento social e o uso de máscaras são preconizados para diminuir-se a transmissão do vírus entre as pessoas. No ambiente hospitalar, os pacientes infectados por esta doença precisam de precauções para o contato e, por isso, são tratados em ambientes isolados. Para os colaboradores lotados nestes ambientes, o uso de equipamentos de proteção individuais (EPI) é obrigatório.

É a equipe do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) no Complexo Hospitalar de Contagem (CHC) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) que atua na implementação de medidas preventivas e no controle de bactérias e vírus infecciosos, buscando minimizar as Infecções Hospitalares.

“O controle de infecções hospitalares é uma atividade rigorosa já em desenvolvimento para o monitoramento dos setores e no fomento das boas práticas. Diante da pandemia em que o mundo vive, as ações e práticas assistenciais de controle e segurança à saúde tiveram que ser reforçadas para a nova realidade biológica”, destacou o coordenador do SCIH, Leandro Curi de Lima Sousa.

“Hoje atuamos no Comitê de Contingência do Covid-19 para adoção de medidas específicas para a situação, assim como a construção de protocolos, fluxos e a otimização do serviço para que haja segurança na assistência e se minimize os casos de IH ou de transmissão do coronavírus”, reforçou Leandro Curi.

O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar é composto por médicos infectologistas, enfermeiras e técnico de enfermagem, mas é com o trabalho conjunto de todo o quadro de profissionais da assistência ao paciente, na realização das boas práticas que os resultados aparecem.

Regularmente,o SCIH faz treinamentos com as equipes sobre prevenção da Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (Iras), abordando as maneiras de prevenção. As formas de combate às infecções hospitalares mais comuns é a lavagem corretas das mãos, o uso de EPI obrigatórios, conforme estabelecidos nos protocolos, o uso correto de antibióticos pré-operatórios, alta hospitalar precoce aos pacientes em condições clínicas e check-list para acompanhamento dos pacientes que estão fazendo uso de procedimentos invasivos.

Equipe de Higienização Hospitalar

Outro serviço de destaque no controle de infecções hospitalares é a preservação da higienização nos ambientes. São os auxiliares de serviços gerais (ASG), coletores de resíduos e roupas e encarregados que fazem o elo entre as boas práticas da equipe assistencial e visitantes nas unidades hospitalares, com os setores higienizados e livre de vírus e bactérias.

A equipe de limpeza é responsável pela biodescontaminação de superfícies e garante que o local esteja limpo. “Médicos e demais profissionais podem realizar um procedimento com excelência, mas, se durante um procedimento, o local estiver infectado ou mal limpo, todos ali envolvidos podem sofrer uma contaminação”, evidencia a enfermeira responsável pela higienização do CHC da empresa Conservo, Laura Cristina Guimarães.

Para a desinfecção durante a pandemia, kits específicos foram adquiridos para o CHC e UPAs. Neste momento, o hipoclorito é a substância que está em uso pela equipe de higienização, por ser a mais assertiva.

Laura Guimarães ressalta que o descarte correto dos EPI usados também faz parte do processo de controle das infecções, tanto pelos profissionais como pela a população que tem usado máscaras caseiras. Segundo ela, entre 13 de março, até o dia 30 de abril, foram 2.461 desinfecções no Complexo Hospitalar.

 

Repórter: Bruna Alves

Foto: Fábio Silva 

Data: 15/05/2020

Capacitação reforça qualidade no atendimento de pacientes com AVC

A agilidade da identificação do AVC e o início da intervenção assistencial são procedimentos altamente eficientes para reverter as consequência ocorridas pelo acidente vascular cerebral

Profissionais da assistência, recepção e portaria do Complexo Hospitalar de Contagem (CHC) participaram de mais uma edição da capacitação para melhoria da assistência aos casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) no Brasil. O AVC é um problema de saúde pública que atinge cerca de seis milhões no mundo e mais causa sequelas neurológicas nas pessoas que sofrem este mal.

O educador científico e palestrante do treinamento, Igor Sampietri, explica que existem fatores de risco modificáveis para esta doença como obesidade, hipertensão, diabetes, stress, tabagismo e alcoolismo, mas, há fatores não modificáveis como idade e precedentes familiares.

No entanto, ele destaca que a agilidade da identificação do AVC e o início da intervenção assistencial são procedimentos altamente eficientes para reverter as consequência ocorridas pelo acidente vascular cerebral. “Uma equipe capacitada desde a porta do hospital ao leito do paciente é essencial para que o atendimento célere seja preconizado. E é, por isso, que as orientações são para os profissionais administrativos e assistenciais”, reforçou Igor Sampietri.

Divididos em várias turmas, os colaboradores assistiram palestras e vídeos sobre as principais causas e sintomas do AVC, assim como os tipos e as ações para prestar o socorro. Os participantes ainda interagiram com um simulador de atendimento de pacientes com sinais da doença.

A agente de portaria do CMI, Valéria Aparecida Brito Alves Rocha, achou muito interessante o curso e acredita que poderá contribuir na identificação do sinais, antecipando o atendimento dentro do possível nas situações de AVC. “Já ouvimos falar sobre esta doença, mas só com orientações certas é que temos certeza do que fazer,” relatou.

 

Texto e Foto: Bruna Alves

Data: 06/03/2020

Alojamento da Maternidade ganha identificação do Núcleo de Segurança do Paciente

Ao todo são 11 camas, distribuídas em dois quartos. O Alojamento Materno é destinados às mães que receberam alta após o parto dos filhos, no entanto, os bebês permanecem internados para tratamento clínico devido ao nascimento prematuro

 

O Alojamento Materno do Centro Materno Infantil (CMI) Juventina Paula de Jesus recebeu identificação do Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). A ação reconhece que o alojamento promove a humanização e o cuidado seguro para mães que têm estadia prolongada na unidade para acompanhar a internação de seus bebês prematuros.

Ao todo são 11 camas, distribuídas em dois quartos, que ficam no terceiro andar do CMI, local próximo aos leitos do Centro de Terapia Intensivo (CTI) Pediátrico e da Unidade de Cuidados Intermediários (UCI). “A identificação dos leitos dos pacientes já é um protocolo da Segurança do Paciente efetivo em todo o CHC. Da mesma forma, avaliamos junto ao serviço de Psicologia, que acolhe estas mães de perto, a necessidade de incluir e orientá-las quanto aos protocolos do NSP, uma vez que elas estão inseridas dentro no ambiente hospitalar,” esclareceu a coordenadora do Núcleo de Segurança do Paciente, Sara Regina.

Camas do dormitório do Alojamento Conjunto

O Alojamento Materno é um conjunto de quartos com camas e armários destinados às mães que receberam alta após o parto dos filhos, no entanto, os bebês permanecem internados para tratamento clínico devido ao nascimento prematuro. “É fundamental a presença da mãe no apoio à equipe durante a longa permanência. Estando mais próximas, as mães podem vivenciar a evolução diária do bebê, amamentar ou fazer a ordenha do leite materno e auxiliar na terapêutica realizada,” explicou a psicóloga do CMI, Deise Lucide de Cerqueira.

O Alojamento Materno é um dos critérios do título: Hospital Amigo da Criança, que o Centro Materno Infantil possui. Durante a estadia na unidade, as mães recebem amparo e apoio por meio dos grupos semanais desenvolvidos pela equipe multiprofissional.

Simone Lucas dos Santos, de 40 anos, está residindo no alojamento há quatro meses para ficar juntinho do terceiro filho. Arthur Gabriel nasceu com 29 semanas e ainda precisa ser monitorado por equipamentos na UCI. “Depois que recebeu alta do CTI pude amamentar e cuidar de perto do meu filho, o contato ao longo do dia está ajudando ele a crescer e logo estaremos de alta” contou. Segundo Simone Lucas,  a possibilidade de ficar no CMI lhe permite acompanhar cada choro e tudo que ele precisa de perto, o que a deixa mais tranquila.

 

Texto e Foto: Bruna Alves

Data: 28/02/2020

Residência Multiprofissional do Complexo Hospitalar de Contagem é reconhecida pelo MEC

A Residência Multiprofissional em Saúde do CHC tem a duração de 24 meses, com carga horária semanal de 60 horas. Os participantes passam por um processo seletivo

 

Ministério da Educação (MEC) reconhece Residência Multiprofissional em Saúde do Complexo Hospitalar de Contagem (CHC). A medida, uma das modalidades de atos autorizativos dado pela Instituição (MEC), reafirma a qualidade da especialidade fornecida e dá mais garantias aos residentes. “Estamos muito orgulhosos com esta conquista por prestigiar o trabalho que é desenvolvido aqui e por auxiliar na formação de tantos profissionais de saúde,” destacou a coordenadora dos programas de Residência Multiprofissional em Saúde do CHC, Lédna Bettcher.

No Complexo Hospitalar, a Residência Multiprofissional em Saúde iniciou em 2013. Atualmente, a especialização trabalha com dois programas: Saúde da Criança, Urgência e Trauma, nas áreas da Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional.

Até a publicação dos Pareceres n°142 e n°153 referentes ao reconhecimento, os programas ofertados possuíam a modalidade de ato “autorizada” pelo MEC. Em março de 2020, o Complexo Hospitalar formará a quarta turma da residência multiprofissional em saúde.

Para a residente em enfermagem Ághata Barbosa, a experiência vivida nos últimos dois anos foi muito importante para sua formação profissional. “Sem a prática em campo, em uma área tão delicada como a Urgência e Trauma, um recém formado não consegue preencher uma vaga no mercado de trabalho,” completou.“A residência é bem puxada, mas positiva para nossa formação. Além do aprendizado conquistado, também deixamos um legado com nossa experiência e com as respostas que identificamos no trabalho de conclusão de curso,” comenta o residente de enfermagem, Márcio Rodrigues.

A Residência Multiprofissional em Saúde do CHC tem a duração de 24 meses, com carga horária semanal de 60 horas. Os participantes passam por um processo seletivo realizado todo final de ano e recebem uma bolsa de R$ 3.330,43. Em março, uma nova turma, com 16 vagas, iniciará os programas.

 

Texto e Foto: Bruna Alves

Data: 06/02/2020

Complexo Hospitalar de Contagem forma mais 14 médicos residentes

Especializações tiveram duração entre dois e três anos, a depender do curso. Comprometimento dos residentes e formação humana voltada à prevenção e à promoção da saúde são destaques do Programa de Residência Médico do CHC

 

A sexta-feira à noite (31/1) foi de muita alegria no Rotary Club de Contagem. Na ocasião, 14 médicos que cursavam residência no Complexo Hospitalar de Contagem (CHC) receberam seus respectivos títulos de especialista. Para prestigiar a cerimônia de formatura da 13ª turma de médicos residentes do CHC, um público de aproximadamente 140 pessoas, composto por familiares, preceptores dos residentes, médicos e autoridades lotou o salão de festas do Rotary. O Programa de Residência Médica do CHC funciona desde o ano de 2004. De lá para cá, cerca de 180 médicos já passaram pela especialização na residência médica da instituição.

A coordenadora do programa, Verlândia Mendes Nogueira, explica que o CHC oferece cinco programas de especialização, cada um com um tempo de duração: anestesia (3 anos), cirurgia geral (3 anos), pediatria (3 anos), ginecologia e obstetrícia (3 anos) e clínica médica (2 anos). “Todo ano entra uma turma diferente, por isso, sempre temos novas turmas sendo formadas”, explicou a coordenadora. Ela também esclarece que, para ter a oportunidade de cursar uma residência médica no CHC, a pessoa precisa já ter a graduação completa em medicina e prestar concurso público para fazer a especialização na instituição. O valor da bolsa mensal auferida pelos formandos é de R$ 3,3 mil, com carga horária semanal de 60 horas.

Na formatura da turma deste ano (13ª turma), especializaram-se quatro médicos em cirurgia geral, quatro em clínica médica, três em ginecologia e obstetrícia e três em pediatria – a maioria, mulheres: a pessoa escolhida para ser a oradora da turma foi uma mulher, a médica Alessandra Cordeiro. Para ela, o Sistema Único de Saúde (SUS) precisa ser valorizado. “Cada um de nós, com sua história de vida, iniciou lá atrás uma jornada por mais conhecimento. No percurso, também vivenciamos desgastes físicos e emocionais, mas conseguimos concluir a tão sonhada especialização. Estudamos e nos formamos em uma instituição sem fins lucrativos, que é o Complexo Hospitalar de Contagem (CHC). O SUS, do qual o CHC faz parte, precisa ser valorizado, os profissionais precisam ser valorizados. Sigamos fortes na defesa de um SUS de qualidade”, afirmou Alessandra Cordeiro.

O superintendente de Planejamento, Orçamento e Finanças da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Allan Diego Falci, que na solenidade representou o secretário municipal de Saúde, Cleber de Faria, destacou que a atual gestão vem fazendo a sua parte para ofertar serviços em saúde com mais qualidade. “Muitos são os desafios em saúde pública, mas o município faz sua parte. A formação oferecida no Programa de Residência Médica do Complexo Hospitalar de Contagem tem caráter humanístico, ao mesmo tempo em que busca fomentar uma saúde pública de qualidade e tornar o CHC um centro de excelência. Sabemos que o SUS tem limitações, e a atual gestão tenta fazer com que a saúde de Contagem seja diferente. Vocês, formandos, fazem parte de uma transição importante. Hoje, a gestão do Complexo Hospitalar de Contagem é feita por uma Organização Social (OS), com o objetivo de melhorar e trazer mais dinamismo à oferta dos serviços em saúde do complexo”, afirmou o superintendente.

Mesa

Compuseram a mesa da solenidade o superintendente de Planejamento, Orçamento e Finanças da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Allan Diego Falci; o superintendente de Gestão de Pessoas da SMS, Gustavo Henrique Cortes Silva; a coordenadora do Programa de Residência Médica do Complexo Hospitalar de Contagem (CHC), Verlândia Mendes Nogueira; o presidente do Rotary Club de Contagem, Luiz Malta; a madrinha do projeto, Lilian Costa; o médico Wilton Braga, representando do CHC; e Alessandra Cordeiro, formanda representando os demais alunos.

 

Repórter: Carolina Brauer

Foto: Fábio Silva

Data: 04/02/2020

Hospital Municipal de Contagem participa de capacitação do Ministério da Saúde e Hospital Sírio-Libanês

Profissionais e gestores do HMC e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) participam em São Paulo de capacitação

O “Projeto Lean nas Emergências” tem como objetivo reduzir a superlotação dos serviços de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS)

Profissionais e gestores do Hospital Municipal de Contagem (HMC) e da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) participam nesta semana, em São Paulo, de capacitação para implementação do “Projeto Lean nas Emergências”, uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com o Hospital Sírio Libanês. O curso tem como objetivo reduzir a superlotação dos serviços de urgência e emergência do Sistema Único de Saúde (SUS).

O HMC foi selecionado juntamente com outros 39 hospitais do Brasil para fazer parte do quarto ciclo de treinamentos que aborda uma gestão voltada para a melhoria de processos e eliminar desperdícios e atividades de baixo valor agregado.

“O Lean tem origem no Japão, mais precisamente na produção da empresa Toyota e tem como finalidade enxugar os processos, ou seja, produzir mais com o recurso que tem. Na unidade hospitalar, a ideia é atender toda a demanda que chega ao Pronto Atendimento de forma eficiente, diminuindo o período de internação que impacta na lotação da unidade,” esclareceu o coordenador de Produção Assistencial do Complexo Hospitalar de Contagem (CHC), Jean Santana.

Para a coordenadora de Enfermagem do HMC, Betânia Claudiano, o projeto trará oportunidades de melhoria do processo de trabalho, otimização da mão de obra, redução de custos e, principalmente, promoção na qualidade assistencial. “Foram dois dias de intenso trabalho, muito aprendizado e troca de experiências com profissionais de hospitais de todo país. Teremos muito trabalho nos próximos meses, mas certamente colheremos bons frutos,” ressaltou.

Um diagnóstico já foi feito no setor de pronto-socorro do HMC e, a partir de fevereiro, a unidade receberá equipes do Hospital Sírio-Libanês para implementação da metodologia em Contagem com os colaboradores que participaram do treinamento.

 

Texto e Foto: Bruna Alves

Data: 29/01/2020

Complexo Hospitalar e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) criam força-tarefa para atendimento às vítimas da chuva

Famílias de Contagem foram afetadas pelo deslizamento de encostas e inundações

O quadro de profissionais foi ampliado em 20% no período mais crítico registrado em Contagem

Minas Gerais vive situação de emergência em função das fortes chuvas. Os alertas da Defesa Civil ao longo da última semana mobilizaram a Prefeitura, gestores do Complexo Hospitalar de Contagem (CHC) e Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) do município para o estabelecimento de estratégias que agilizassem os atendimentos caso houvesse necessidade.

O grupo Força-tarefa CHC e UPAs trabalhou com as hipóteses de desastres ocasionadas pelas chuvas que repercutissem no aumento de atendimentos no Hospital Municipal de Contagem (HMC) e UPA JK, unidades localizadas nas áreas consideradas mais críticas, e traçou como medida a ampliação do quadro de profissionais em 20% na equipe assistencial. Além da convocação de outros profissionais da higienização, portaria, assistente social, TI e manutenção para apoio a assistência à saúde.

“As ações tiveram como objetivo não deixar brecha para a desassistência e dar o suporte adequado às vítimas e familiares, antecipando crises diante de uma situação inesperada” esclareceu o diretor-geral do CHC, Flávio Santos. As equipes também trabalharam para verificar a disponibilidade e reserva de insumos, equipamentos, rouparia e o que fosse preciso para uma situação atípica. Uma ambulância foi contratada para a demanda extra de pacientes.

Para receber possíveis vítimas, alguns pacientes da UPA JK foram transferidos para as demais UPAs, liberando alguns leitos. No HMC, os leitos do Hospital Dia foram reservados e preparados para caso houvesse demanda de atendimento a pacientes.

A rede de urgência e emergência de Contagem (CHC e as cinco UPAs) atendeu de sexta-feira a domingo (24 a 26 de janeiro) dez pessoas, vítimas da chuva. Uma criança veio a óbito. Devido à perda dos documentos com o desmoronamento, a equipe de serviço social do HMC auxiliou familiares nos procedimentos necessários para esta questão.

 

Repórter: Bruna Alves

Foto: Adelcio Barbosa

Data: 28/01/2020

Complexo Hospitalar de Contagem realiza capacitação para profissionais de enfermagem

Enfermeiros foram capacitados sobre o tema “Anotações de Enfermagem”

O evento foi realizado no auditório do Centro Materno Infantil (CMI) e retomou as capacitações regulares e semanais do Núcleo de Educação Permanente

Para aperfeiçoar as práticas de enfermagem, profissionais do Complexo Hospitalar de Contagem (CHC) participaram, entre os dias 21 e 23, de capacitação sobre o tema “Anotações de Enfermagem”. Essa atividade faz parte da assistência ao paciente e representa a metade das informações que compõe os prontuários médicos.

O evento foi realizado no auditório do Centro Materno Infantil (CMI) e retomou as capacitações regulares e semanais do Núcleo de Educação Permanente. Nos três dias de palestras, realizadas em três horários diferentes, foi possível capacitar cerca de 200 profissionais.

A capacitação foi coordenada pelo enfermeiro Relbson de Matos Costa, especialista em Urgência e Emergência e coordenador de enfermagem Pediatria e Centro de Terapia Intensiva (CTI) Pediátrico do CMI. Segundo ele, é preciso reforçar e relembrar sempre que uma anotação de enfermagem bem feita tem que ser organizada, clara e completa.

“É com estas informações que se garante uma assistência de qualidade e a segurança do paciente. Além disso, estes dados são importantes para apontar indicadores e o rastreio de eventos adverso. Este treinamento visa sensibilizar os profissionais para a importância desta ação,” disse Costa.

A equipe de enfermagem é responsável pelo atendimento ininterrupto durante a permanência do paciente na unidade de saúde. Com isso, todos os procedimentos e evoluções devem estar registrados. Isso é um direito do paciente e existem normas que regem esta atividade. O tema que também fez parte da apresentação.

 

Texto e Foto: Bruna Alves

Data: 27/01/2020