No Dia Nacional do Parkinsoniano saiba mais informações sobre a doença

Saiba mais sobre os sintomas dessa doença, que é mais comum principalmente em pessoas a partir de 60 anos. Acesso ao tratamento se dá a partir das Unidades Básicas de Saúde

Hoje, 4 de abril, é o Dia Nacional do Parkinsoniano. A doença de Parkinson é comum, aumentando sua incidência em pessoas a partir dos 60 anos. Embora não seja contagiosa e nem sempre afete a capacidade intelectual das pessoas, é uma enfermidade que tem desenvolvimento progressivo e é irreversível. Por isso, o tratamento é fundamental. A Unidade Básica de Saúde (UBS) é a porta de entrada para o tratamento da doença.

A neurologista Dalva Maria Machado, médica no Centro de Consultas Especializadas (CCE) Ressaca, explica que o Parkinson é causado pela perda de neurônios no sistema nervoso central e periférico, com deficiência de alguns neurotransmissores, principalmente a dopamina. A médica ressalta também que embora o Parkinson seja normalmente associado ao cérebro, trata-se de uma moléstia sistêmica que atinge várias outras partes do corpo, como pele e intestino, e que por causa disso exige um atendimento em saúde multiprofissional.

“A doença compromete vários sistemas, levando à lentidão na realização das atividades, piora no equilíbrio, rigidez e tremores de extremidades. O indivíduo fica com a face sem expressão, diminui o tamanho da letra e passa a falar mais baixo e de forma pouco compreensível. Pode ter engasgos, constipação intestinal, alterações de pele (dermatite seborréica), tendência à queda de pressão arterial ou arritmia cardíaca, dificuldade no controle de urina e transtornos do sono e do humor. Metade dos acometidos tem depressão e cerca de um terço apresenta piora da memória em fases mais avançadas. O acompanhamento é multidisciplinar e permanente. É importante dizer que a atividade física regular ajuda muito na melhora clínica”, afirma a neurologista.

Se você sente algum destes sintomas ou conhece alguém que parece estar assim, saiba que a doença de Parkinson não é fatal e é tratável, melhorando a qualidade de vida dos afetados.

Repórter: Carolina Brauer

Foto: Divulgação

Data: 04/04/2018