Foto: Fábio Silva
Hoje, 26 de abril, é celebrado o Dia Nacional da Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial. A campanha visa conscientizar a população sobre a doença que atinge cerca de 38 milhões de brasileiros.
De acordo com um estudo publicado pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – Socesp, a hipertensão, que é popularmente conhecida como pressão alta, está ligada a 45% dos óbitos de doenças cardíacas. A literatura médica mostra que cerca de 25% da população brasileira é hipertensa, e que após os 60 anos, esse número fica na média de 65%.
Em Contagem, 68 mil pessoas estão cadastradas no sistema e-SUS, declarando que são hipertensas. Segundo a médica da UBS CSU Eldorado, Caroline Lacerda, a doença crônica é caracterizada pelo valor da pressão arterial, quando ela ultrapassa os 140/90 mmHg, mais conhecidos como 14 por 9.
Por ser classificada como uma comorbidade assintomática, dificilmente apresenta sinais de alerta. Diante disso, Carolina Lacerda, reforçou a importância de manter as consultas de rotinas. “A pressão alta é uma doença silenciosa, por essa razão, sempre que possível, confira a pressão e se houver algum sintoma, procure sua Unidade Básica de Saúde – UBS referência. Lembrando que ela é uma doença de fácil diagnóstico, com duas aferições com a pressão alta, já se tem o diagnóstico.”.
Em alguns casos, pode ocorrer do indivíduo apresentar sintomas como: dores no peito, dor de cabeça, tontura, fraqueza, visão embaçada e sangramento nasal.
Prevenção
Por mais que a pressão alta não tenha cura, é essencial manter o controle e tratamento correto, para evitar danos como Acidente Vascular Cerebral – AVC, insuficiência cardíaca e problemas renais. Lembrando que a melhor forma de controlar ou evitar a doença é a mudança de hábitos do dia a dia.
Não passar do limite do sal, praticar exercício físico, não fumar, ter alimentação saudável, manter o peso ideal e não abusar no consumo de álcool são algumas das boas práticas que devem ser adotadas para evitar esses dois números que podem trazer grandes problemas à saúde.
Fontes: Ministério da Saúde e Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo – SOCESP
Repórter: Laura Oliveira